terça-feira, 12 de abril de 2016

Novo Facebook permitirá Gif em foto de perfil e tende aumentar notificações


Os usuários do Facebook estão a um passo de ganhar novos recursos, que vão desde a possibilidade do compartilhamento de trechos de links até o uso de GIFs como fotos de perfil. As novidades foram anunciadas durante a conferência anual para desenvolvedores da empresa, chamada de F8, realizada nesta terça-feira (12), na Califórnia (EUA).
Vale lembrar que há um bom tempo o Facebook deixou de ser uma simples rede social. Objetivo que fica ainda mais evidente a cada F8. Na edição de 2016, a plataforma deu novos sinais do interesse em ganhar dinheiro com o e-commerce, nem que para isso tenha que sacrificar a área de "notificações" dos usuários, que está a um passo de se transformar no novo destino do SPAM.
Veja abaixo algumas das novidades do "novo Facebook", que ainda estão na versão beta (para teste dos desenvolvedores):

1. Compartilhar trechos de links

Os usuários estão a um passo de poder compartilhar trechos de links, não mais apenas o conteúdo completo. Atualmente, o Facebook não possibilita a seleção. Mas, o chamado "Share Composer" disponibilizará diferentes formas de compartilhamento. Será, por exemplo, possível publicar apenas a foto ou mesmo uma frase de uma matéria.
"Claro que, em todos os casos, a ferramenta continuará dando os devidos créditos dos conteúdos e até acesso á sua íntegra", afirma Dario Dal Piaz, líder de parcerias de produto para o Brasil do Facebook

2. Usar Gifs na foto do perfil

Em breve, você poderá trocar a foto do seu perfil do Facebook por um pequeno vídeo de 7 segundos. A opção, segundo Piaz, foi liberada para os desenvolvedores que tendem a "lucrar" a partir da customização de vídeos ou GIFS. O novo recurso funcionaria da mesma forma como os apps de filtros temáticos --cores da bandeira da França, em homenagem aos ataques terrorista em Paris, ou até mensagens em apoio a um determinado time de futebol.

3. Fazer logins sem uso de senha

A partir do chamado Account Kits, o Facebook passará a possibilitar o login em aplicativos externos sem a necessidade do uso de senhas. A validação dos acessos poderá ser realizada por SMS, e-mail ou mesmo a partir de uma notificação enviada na própria rede social.
"O objetivo é preservar a senha dos usuários", aponta o líder de parcerias de produto para o Brasil do Facebook. Segundo ele, 80% dos 1.000 sites norte-americanos com mais acessos recorrem ao Facebook como login. "Mas alguns pessoas ainda preferem não vincular o seu perfil ao novo cadastro por medo de uma possível exposição de sua senha. O recurso, no entanto, possibilita o login mais rápido sem a necessidade da divulgação de dados confidenciais."

4. Receber notificação de promoções desejadas

Na tentativa de atrair cada vez mais o e-commerce para a plataforma, o Facebook criou o "Social Pug-in", que possibilita uma maior interação entre usuário e apps externos. Assim como já é possível "salvar" conteúdos ou posts para serem lidos ou encontrados como mais facilidade no futuro, será possível marcar produtos de interesse.
"Vamos supor que você quer comprar um tênis, poderá marcar o produto e, quando a empresa lançar qualquer promoção, uma notificação com a novidade será enviada em seu perfil", exemplifica Piaz. "As notificações via e-mail geralmente caem no SPAM ou simplesmente são ignoradas. Pela rede social, no entanto, as chances de o usuário enxerga-la é muito maior."
A marcação dos produtos poderá ser desfeita a qualquer momento, como explica o executivo. Segundo ele, os usuários terão ainda a opção de desabilitar o recebimento da notificação. "Esse é um caminho para a comunicação direta entre usuário e site. As informações são confidenciais e restritas a ambos."

5. Mais e mais notificações

Ainda com foco no e-commerce, o Facebook também investiu na sofisticação de uma plataforma analítica, capaz de monitorar o perfil dos usuários a partir das distintas formas de interação com a aplicação móvel.  A ferramenta possibilita ainda o desenvolvimento de notificações para grupos de usuários. "Ou seja, se um cliente incluiu três ou quatro produtos no carrinho, mas não concluiu a compra --ainda que historicamente tenha um perfil de consumidor ativo--, será possível enviar uma notificação via Facebook alertando sobre a possível expiração do pedido."

8 planos do Facebook para os próximos 10 anos


A conferência F8 do Facebook trouxe hoje uma série de anúncios interessantes sobre os planos da empresa para o futuro. Boa parte das informações veio do próprio Mark Zuckerberg, CEO e co-fundador da rede social, durante a fala inicial do evento, quando ele delineou “o nosso mapa de estrada para os próximos 10 anos”.

Segundo o CEO do Facebook, a empresa age da seguinte maneira: ela busca novas tecnologias que têm potencial, transforma-as em aplicativos que podem atingir grandes públicos e, na sequência, expande esses aplicativos para “ecossistema”: plataformas que podem ser expandidas com a ajuda de outros desenvolvedores, que podem criar apps e serviços integrados a ela. A imagem acima ilustra essa estratégia.
A rede social Facebook é o primeiro exemplo de plataforma da empresa. Atualmente, além de já possuir mais de um bilhão de usuários, ela também permite que empresas, negócios e desenvolvedores a utilizem para seus próprios fins. No futuro, a empresa pretende transformar outros produtos seus (como o Messenger) em plataformas semelhantes.
 
Essas são, em linhas gerais, as diretrizes de crescimento do Facebook. No entanto, Zuckerberg também deu informações concretas sobre quais objetivos a empresa pretende atingir ao longo desse caminho. Esses objetivos são pequenas etapas na missão da empresa de, em dez anos, permitir que qualquer pessoa compartilhe qualquer coisa com qualquer outra. Confira:



Melhorar a comunicação entre pessoas e negócios
“Nunca conheci ninguém que gostasse de ligar para um negócio”, disse Zuckerberg durante sua fala. De fato, comunicações com empresas para funções como cancelamento de planos de internet fixa ou alterações de dados cadastrais podem ser bastante problemáticas. A empresa hoje anunciou o lançamento de uma plataforma de robôs para o Messenger que tem como objetivo facilitar transações desse tipo, e permitir que pequenas empresas e negócios se comuniquem de maneira mais eficiente com seus clientes.

Popularizar os vídeos ao vivo
O Facebook vem investindo pesadamente no Live, sua ferramenta de vídeos ao vivo, para disputar espaço com soluções semelhantes do Youtube e do Twitter (o Periscope). Segundo Zuckerberg, trata-se de uma tecnologia que pode aproximar muito as pessoas: urante a conferência, ele comentou, a título de exemplo, sobre o caso de uma mulher que transmitiu ao vivo o seu casamento para que sua mãe, que estava doente, pudesse vê-lo. E hoje, a empresa anunciou o lançamento de uma API que permitirá que qualquer câmera ou app transmita vídeo ao vivo para a rede.

Levar internet a mais pessoas
Parte do objetivo do Facebook de conectar todas as pessoas do mundo envolve levar a internet a pessoas que ainda não têm acesso a ela. Hoje, Zuckerberg falou sobre duas iniciativas da empresa que vão nesse sentido: o lançamento de um satélite que transmitirá dados para a região da subsaariana da África, e a construção de drones movidos a energia solar capazes de transmitir internet para as regiões que sobrevoam.



Baratear o custo de dados
Outra estratégia da empresa para tornar o acesso á internet mais disseminado no mundo é reduzir o preço dos planos de conectividade. Segundo o CEO da empresa, uma das atitudes que eles estão tomando nesse sentido é travar parcerias com empresas de telecomunicações para desenvolver equipamentos e software de código aberto que torne mais barato o acesso a planos de dados fixos e móveis.
 
Melhorar a eficiência dos dados
Além de levar internet a mais pessoas, o Facebook também planeja levar mais internet a pessoas com planos limitados de dados. Hoje a empresa falou sobre algumas ferramentas que vão ao encontro desse objetivo, como um framework mais leve para que desenvolvedores de aplicativos consigam fazer suas criações trocarem o mesmo volume de informações usando cerca de um quarto dos dados.
 
Construir sistemas que sejam melhores que pessoas em percepção
Zuckerberg também disse ter a ambição de criar inteligências artificiais que sejam melhores que humanos em ler, ver e ouvir. Como exemplo, ele citou a tecnologia de reconhecimento facial do Moments, o sistema mais avançado do mundo (segundo ele) com esse propóstivo. No futuro, ele também pretende que esses sistemas consigam “ler” o conteúdo das postagens, imagens e vídeos que os usuários compartilham e curtem para oferecer recomendações melhores. E, para facilitar esses objetivos, a empresa abriu hoje o código de seu módulo Torch de inteligência artificial e dos servidores de GPUs que utiliza para treinar suas redes neurais.


Criar novas experiências com realidade virtual
O Oculus Rift, equipamento de realidade virtual do Facebook, foi lançado recentemente, mas a empresa já está pensando no futuro da tecnologia. Zuckerberg disse que a Oculus deverá lançar em breve controles para o equipamento que permitirá aos usuários interagir com os ambientes virtuais. Quando dois usuários puderem se conectar pela internet usando seus Rifts e controles, será possível, por exemplo, jogar ping-pong virtual com alguém do outro lado do mundo. E o CEo da empresa ainda falou sobre a possibilidade de, no futuro, desenvolver óculos que misturem realidade virtual com realidade aumentada.
Transformar objetos em aplicativos
Com óculos desse tipo, os usuários poderão “entrar” e “sair” da realidade virtual/aumentada quando quiserem. Num mundo em que todos tivessem equipamentos desse tipo, alguns objetos que conhecemos, como porta-retratos ou mesmo televisões, deixariam de existir. Caso alguém quisesse mostrar uma imagem para outra pessoa, ambos poderiam vestir os óculos, a pessoa mostraria a imagem em realidade aumentada e poderia ampliá-la por meio de gestos para deixar do tamanho que ela quisesse. O mesmo poderia ser feito com vídeos e até mesmo com jogos.

Abaixo-assinado contra limite na internet fixa passa de 300 mil apoiadores

http://www.tecmundo.com.br/internet/103519-assinado-limite-internet-fixa-passa-300-mil-apoiadores.htm?utm_source=tecmundo.com.br&utm_medium=home&utm_campaign=tv

Facebook está tendo sucesso onde o Google deveria ter dominado

Facebook está tendo sucesso onde o Google deveria ter dominado

O Facebook está se preparando para anunciar uma séria de produtos durante a sua conferência de desenvolvedores, a F8, que acontece nesta terça-feira, 12, e quarta-feira, 13. Mas alguns membros da indústria de tecnologia estão questionando onde está o Google nesta história toda. A rede social parece estar ultrapassando a gigante da internet em certas áreas onde, na verdade, o Google deveria ter dominado. 

O Live, recurso de transmissão de vídeos em tempo real, é um dos grandes exemplos disso. O YouTube irá receber um aplicativo de transmissão ao vivo e a empresa tem feito esse tipo de transmissão em caso de grandes eventos, mas o Facebook já colocou sua ferramenta à disposição do público e provou a viabilidade do seu projeto. 

Por enquanto, a vantagem do Google é que ele consegue um bom número de anunciantes com os vídeos do YouTube. Como o Facebook não tem a quantidade de vídeos que o outro canal, ele ainda não consegue atrair publicidade. Obviamente, isso deve mudar assim que a empresa conseguir desenvolver séries e vídeos com conteúdo mais profissionais. Novas ferramentas para incentivar streaming de conteúdo de alta qualidade no Facebook é uma das coisas que a empresa deve falar em sua conferência.

Outra área que o Google deixou escapar é a de mensagens instantâneas. Apesar de o Hangouts contar com vídeo chamada e outras ferramentas, ele não consegue concorrer com o Messenger, que além do bate-papo, também já fechou acordos para liberar novas ferramentas para empresas e conseguir integração entre os sistemas. Outro assunto que deve ser discutido no F8 é o desenvolvimento de um assistente virtual inteligente.

A visão do Facebook para o futuro é de que os usuários podem obter uma grande variedade de informações e serviços através dos aplicativos de mensagens, como fazer compras, chamar um carro do Uber, fazer uma reserva para jantar, comprar ingressos para um show, verificar informações sobre um voo, e muito mais. 

Isso manteria as pessoas no Messenger e fora do Google Search. Imagine a seguinte situação: hoje, se sua camisa está manchada de café, você procura no Google uma solução para tirar a mancha; no futuro idealizado pelo Facebook, você mandaria uma mensagem para uma empresa de sabão em pó perguntando o que fazer e a companhia lhe responderia na hora. 

Analistas dizem que o Google tem feito algumas entradas no YouTubes e redes sociais, mas ainda não conseguiu enxergar a tendência nas mensagens instantâneas e vídeos ao vivo. No mês que vem, entre os dias 18 e 20 de maio, a companhia terá sua própria conferência de desenvolvedores, agora basta esperar para ver o que a empresa irá fazer em relação à concorrência acirrada do Facebook. 

Criador da web pede que brasileiros rejeitem propostas de censura e vigilância


Criador da web pede que brasileiros rejeitem propostas de censura e vigilância


Em uma carta aberta enviada ao Legislativo brasileiro nesta semana, Tim Berners-Lee, inventor da World Wide Web, faz um apelo para que os legisladores rejeitem as propostas incluídas no relatório da  World Wide Web, instaurada no ano passado para investigar suspeitos de desvio de dinheiro de bancos e crimes e violações dos direitos humanos na internet, como o vazamento de fotos íntimas, e de pornografia infantil.

"Propostas que ameacem a neutralidade da rede ao fornecer novos poderes para bloquear aplicativos ou retirar conteúdo do ar são profundamente preocupantes, pois representam um duro golpe contra a liberdade de expressão online", afirma.

O relatório inclui 8 projetos de lei capazes de diminuir a liberdade dos brasileiros na rede, pedindo, inclusive, a remoção de conteúdos que critiquem políticos.

"Permitir a identificação de pessoas associadas a endereços IP sem um mandado judicial pode constituir uma ameaça à privacidade online – criando um efeito inibidor da liberdade de expressão, e com repercuções negativas para os negócios e a democracia", cita Berners-Lee, em referência a uma das propostas.

O diretor da World Wide Web Foundation pede ainda que os brasileiros procurem outras formas de combater crimes cibernéticos, sem que a liberdade dos usuários seja ferida. "Eu peço aos brasileiros que rejeitem as propostas atuais deste relatório, considerem maneiras alternativas de combater crimes cibernéticos e que se comprometam novamente com os princípios do Marco Civil que protegem a Internet como ela deve ser – um espaço aberto, colaborativo do qual todos possam se beneficiar", finaliza.

A votação do relatório deve acontecer nesta terça-feira, 12, na Câmara dos Deputados.
A carta completa pode ser lida aqui.

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