segunda-feira, 8 de agosto de 2016

HD SATA, SATA II e SATA III: entenda as diferenças entre os padrões

O  SATA (Serial ATA) é o substituto do padrão IDE (Integrated Drive Electronics), que posteriormente foi renomeado para PATA (Parallel ATA). A novidade é o uso cabos menores, pois é necessário a utilização de apenas sete fios, enquanto no padrão anterior eram usado 40 fios.

Além disso, o novo padrão atingia maiores velocidades de transferências e abriu as portas para inovações, como o SSD (Solid State Drive). A  tecnologia é dividida em três gerações e entenderemos a diferença entre elas.





O primeiro padrão SATA, chamado de SATA I ou SATA/150 funciona a 1,5 GHz e tem uma taxa de transferência máxima teórica de 150 MB/s. Com isso, podia-se ter cabos mais longos que os cabos IDE ou ATA/133.
Claro que essa é apenas uma taxa teórica. Na prática, os discos rígidos mais rápidos conseguiam uma taxa de transferência de 120 MB/s, o que não era muito mais rápido que o padrão IDE.
Durante o período de transição, era bem comum encontrar discos rígidos com os dois tipos de interface. Uma porta IDE e uma porta SATA, controlados por um “bridge chip”. Porém, o padrão SATA I tinha algumas falhas, pois eles só lidavam com uma transação por vez. Para corrigir esses erros, foi criado o padrão SATA II.

SATA II ou SATA/300


Com o lançamento do chipset NVIDIA nForce4, em 2004, foi possível aumentar o clock dos discos rígidos e viabilizar a criação do padrão SATA II. Ele implementou o recurso NCQ (Native Command Queuing), que permitiu aos HDs aceitarem mais de uma requisição por vez.
Além disso, na segunda geração foi acrescentada a taxa de sinalização à Physical Layer, o que duplicou a taxa de transferência de 150 MB/s para 300 MB/s. Com esse salto em velocidade, padrão IDE ficou definitivamente para trás, já que o SATA II é muito mais rápido.

No período de transição do SATA I para o SATA II, um item importante foi a retrocompatibilidade. Assim, dispositivos compatíveis com o SATA II podiam funcionar em portas SATA I, visto que o conector e até mesmo o cabo são os mesmos. Porém, quando um dispositivo SATA II é conectado a uma porta SATA I, trabalha na velocidade do padrão anterior.

SATA III ou SATA/600


O SATA III foi finalizado em 18 de agosto de 2008 e lançado no mercado em 27 de maio de 2009. Houve um novo salto de velocidade de transferência, saindo de 300 MB/s para 600 MB/s.
O padrão foi fundamental para a popularização dos SSDs, visto que eles atingem velocidade de leitura e escrita muito maiores que a dos tradicionais HDs. Os controladores SandForce, utilizados pela Kingston, chega facilmente à 500 MB/s de taxa de leitura e escrita.
Devido ao padrão SATA III é que os Solid State Drives evoluíram ao ponto em que estão hoje, atingindo altas velocidades e acelerando a inicialização do sistema operacional e de vários programas pesados.




quinta-feira, 7 de julho de 2016

Como ativar o firewall do roteador Wi-Fi e deixar a rede mais segura

O recurso de firewall do roteador cria mais uma barreira para proteger a conexão Wi-Fi de informações corrompidas, ataques hackers, malwares ou itens mal-intencionados. Dessa forma, é feita uma varredura, ou filtragem, dos pacotes de dados e endereços de portas da rede, que pode servir como mais uma aliada de segurança no PC, em conjunto com o firewall do Windows.

O recurso pode vir desativado por padrão em alguns modelos de roteadores, mas é possível habilitar de forma simples, usando o número de IP pelo navegador do computador. Confira o passo a passo.



Passo 1. Primeiro é necessário descobrir qual é o endereço de IP padrão (ou gateway padrão) do roteador. Para isso, no computador conectado via Wi-Fi, clique no Menu Iniciar e busque por “Executar”. Em seguida, digite o comando “cmd” (sem aspas) e clique em “Ok”;


Passo 2. No prompt de comando, digite “ipconfig/all” (sem aspas) e busque pelo item “gateway padrão” (ou Endereço de IP padrão, dependendo do modelo do roteador) na conexão de rede Wi-Fi (wireless). Anote ou copie o número completo;


Passo 3. Abra o navegador do computador e digite o número de IP (gateway), encontrado no passo anterior, na barra de endereços. Digite o nome de usuário e senha para acessar as configurações do roteador. Confirme em “Fazer login”;


Passo 4. No menu de ajustes, busque pela categoria “Firewall”. No item “Firewall”, marque a opção de “Habilitar” e confirme em “Salvar”. Reinicie o roteador para aplicar as mudanças, dependendo do modelo








quinta-feira, 30 de junho de 2016

Google inaugura cabo submarino que oferece conexões de até 60Tbps



Um cabo submarino de rede custeado em parte pelo Google (em parceria com empresas de telecomunicações do Japão e da Ásia) começa a operar hoje na região do Pacífico. O cabo liga a cidade de Oregon nos Estados Unidos até as cidades de Chiba e Mie, no Japão, e tem mais de 9 mil quilômetros de comprimento. Ele usa tecnologia de fibra óptica otimizada com seis pares de cabos.
Embora o cabo só conecte três cidades, ele pode ser ramificado a partir delas para levar internet de alta velocidade à costa oeste dos Estados Unidos, bem como ao Japão inteiro, à Coreia do Sul inteira, a Singapura e a partes da China. De acordo com a Singtel, uma das empresas do consórcio que custeou o cabo, ele permite conexões de até 60 Terabits por segundo (60.000.000 Mbps).
O consórcio inclue as empresas Google, Global Transit, China Telecom Global, Singtel, China Mobile International e KDDI. Essas empresas se uniram à NEC, um grupo de telecomunicações japonês, para ajudar a viabilizar o cabo. Por conta de sua velocidade, o projeto recebeu o nome de FASTER (mais rápido, em inglês). O mapa abaixo mostra o traçado do cabo:


"Desde o começo do projeto nós constantemente repetimos uns aos outros "mais rápido, Mais Rápido, MAIS RÁPIDO", e eventualmente esse se tornou o nome do projeto, e hoje ele se torna realidade", disse Hiromitsu Todokoro, presidente do comitê de gestão do consórcio FASTER, em um comunicado à imprensa. O projeto foi inicialmente anunciado em 2014, e ficou pronto dentro do prazo.
Mais rápido
Como o Google e as operadoras de telecomunicações dependem de uma infraestrutura de rede robusta para atrair seus clientes, faz todo sentido que eles realizem investimentos desse tipo. Isso é particularmente importante para a região da Ásia, onde o mercado de serviços de telecomunicação é ainda mais competitivo.
O Google também vem investindo bastante em cabos submarinos. A empresa já anunciou em 2016 um cabo que ligaria São Paulo ao Rio de Janeiro e outro, feito em parceria com o Facebook, para conectar a Europa ao Brasil. Esse último deve estar funcionando até o final de 2017. Esse não é o único projeto de telecomunicações da empresa. Ela também investe em levar a internet a regiões desconectadas por meio de balões, e a fornecer conexões de alta velocidade a usuários dos EUA por meio do Google Fiber.
s cabos submarinos, por outro lado, também são um assunto bastante interessante. Embora não nos demos conta, são eles os responsáveis por levar a internet à maior parte dos locais conectados do mundo. O Olhar Digital já fez um especial com tudo que você precisa saber sobre os cabos, que pode ser acessado por meio deste link




PC demora para desligar? Aprenda a acelerar o processo


Depois de um tempo de uso, um problema encontrado em computadores com Windows é a demora para desligá-lo por completo. O sistema da Microsoft, por vezes, não desativa a máquina. Geralmente, a causa desse erro são aplicativos que insistem em permanecer abertos. Mas a falha pode ser solucionada de forma simples: com um atalho que força o desligamento do PC, agilizando o processo para quem tem pressa. Dessa forma, o usuário poderá desligar o aparelho quando quiser, sem se preocupar se existe algum app aberto.

Passo 1. Clique com o botão direito do mouse em um espaço livre no desktop e acesse o menu “Novo”. Em seguida, clique em “Atalho”;


Passo 2. Cole o código abaixo no campo em destaque e avance:
%windir%\System32\shutdown.exe /s /t 0 


Passo 3. Dê um nome para seu atalho, como “Desligar”;


Passo 4. Ao clicar no ícone do desktop, seu computador já irá desligar na hora. Mas, há uma outra forma de deixar a tarefa mais simples: com um atalho no teclado. Clique sobre o atalho com o botão direito do mouse e acesse as Propriedades;


Passo 5. Em “Tecla de atalho”, pressione uma combinação de teclas para ativar a função recém-programada, como Ctrl + Alt + D.


Ao pressionar esse comando, o seu computador irá forçar o fechamento de todos os apps abertos e tentar a todo custo desligar. Mas, lembre-se: é importante fechar os programas antes de realizar o procedimento para que o desligamento seja mais seguro e ágil.








segunda-feira, 27 de junho de 2016

Clássico papel de parede do Windows XP completa 20 anos; conheça sua história


Nesta sexta-feira, 24 de junho de 2016, talvez a fotografia mais vista da história da humanidade completa 20 anos. Estamos falando da foto “Bliss”, conhecida por ser o papel de parede do Windows XP, clicado pelo fotógrafo Charles O’Rear neste mesmo dia, deste mesmo mês, em 1996.

Ver imagem no Twitter
From @Timehop today: In 1996, Charles O'Rear took a photo that became the most popular Windows wallpaper ever. 

A informação partiu da própria Microsoft, embora haja um conflito de datas. A empresa afirma em seu Twitter o 24 de junho, e outras fontes corroboram a data, mas o fotógrafo diz, em entrevista à própria Microsoft, que a imagem foi feita em janeiro, que é a época em que mais chove na Califórnia e quando a grama fica mais verde.
Indendentemente da data, a história por trás da foto é, na verdade, uma história de amor. A imagem, feita em Napa Valley, ao norte de San Francisco, é parte da paisagem que O’Rear presenciava todas as sextas-feiras, quando ia visitar sua namorada. Percebendo a beleza da área, ele começou a se preparar para a foto de sua vida, esperando o momento perfeito.

Segundo ele, a foto foi clicada numa época do ano em que a grama fica especialmente verde na época das chuvas na Califórnia. Ele usou uma câmera Mamiya RZ67 com um filme Fujifilm, que ressaltava mais as cores, e não há nada de Photoshop na imagem. A foto foi feita e revelada diretamente do filme, sem tratamento no computador. Apenas técnicas da sala escura podem ter sido utilizadas no tratamento da imagem, embora a Microsoft tenha alterado o verde para destacá-lo um pouco mais.
Charles O’Rear conta que os “engenheiros” (ele não tem certeza se eram engenheiros) da Microsoft estavam atrás de uma imagem que transmitisse paz e encontraram sua obra no banco de imagens Corbis, fundado por Bill Gates em 1989, onde foi encontrada por ninguém menos que o próprio Bill Gates; O’Rear, no entanto, não tem certeza do que eles estavam pesquisando quando acharam a sua foto.
Logo a empresa se dispôs a comprá-la por uma quantia secreta, que não pode ser revelada por força de contrato. Houve, no entanto, um contratempo na negociação, que foi a dificuldade de enviar o negativo para a Microsoft. As empresas de entrega não aceitavam entregar a encomenda devido ao seu valor. Contudo, a desenvolvedora do Windows XP estava tão interessada na foto, que pagou uma viagem de avião para O’Rear entregá-lo nas mãos da equipe responsável e assinar os papéis necessários para isso. 

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